Ao menos seis unidades são alvo de operação de auditores fiscais do órgão.
MPDFT pediu avaliação das instalações dos postos operados pelo GDF.

 

Mara PuljizDa TV Globo

Bomba de combustível lacrada pelo Ibram após operação em posto no Colorado (Foto: Reprodução)Bomba de combustível lacrada pelo Ibram após operação em posto no Colorado (Foto: Ibram/Divulgação)

Auditores fiscais de controle ambiental do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) realizam nesta terça-feira (28) uma operação para lacrar seis postos de combustíveis do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), autarquia do GDF responsável pela infraestrutura da malha viária e fiscalização de trânsito, entre outras atribuições. Em nota, o DER informou ao G1 que irá realizar as adequações recomendadas pelo Ibram no prazo estipulado de 120 dias.

Notificação do Ibram informando que o posto foi interditado (Foto: Reprodução)Notificação do Ibram informando que o posto foi
interditado (Foto: Ibram/Divulgação)

De acordo com a fiscalização, os postos estão localizados no Paranoá, na Asa Norte, emBrazlândia, em Samambaia, em Planaltina e em Sobradinho, na região do Colorado. O primeiro posto notificado nesta manhã fica na DF-001 km 0 e, segundo o órgão, está sem licenciamento ambiental desde 2010. O posto foi multado em R$ 10 mil e foi interditado.

Para voltar a funcionar, o DER precisa apresentar o licenciamento com a análise de uma série de itens, como a forma da captação da água e dos tanques de combustíveis. O estudo também é importante para detectar possível contaminação no lençol freático.

As operações do Ibram foram iniciadas em 2014, a pedido do Ministério Público do DF para avaliar as instalações dos postos operados pelo GDF. Auditores fiscais identificaram que, em sua maioria, os postos estavam desativados com exceção dos utilizados pelo DER.

Todos os seis postos fiscalizados nesta terça têm processo de licenciamento ambiental junto ao Ibram, mas em alguns casos o prazo para regularização das pendências conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já ultrapassa cinco anos.